A estratégia do Conatus

Código: 978-65-88230-06-0
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Título Original La stratégie do Conatus
Autor Laurent Bove
Tradução Bernardo Bianchi e José Marcelo Siviero
Prefácio Bernardo Bianchi
Posfácio Antonio Negri
Projeto Gráfico Rogério Trezza
Edição 1ª edição | fev/2023
Dimensões 23x16x2cm
Páginas 368 páginas

 

Espinosa inova a concepção do direito natural e rejeita a pro­posta burguesa de basear a passagem deste ao direito positivo em elementos de transcendência. Ao contrário, afirma que entre direito natural e positivo há uma sequência construtiva de potências. Com isso, esta­mos num terreno que, além de se opor radicalmente às concepções modernas e hobbesianas do Estado absoluto, constrói uma alternativa que vale para a atualidade.

A constitui­ção do sujeito não se dá apenas no nível do corpo sin­gular, mas, sobretudo, no corpo coletivo. Assistimos, assim, a uma progressão que vai da propensão constitutiva do sujeito, segundo o princípio do prazer, à determinação de sua estrutura teleológica no hábito. O sujeito assim constituído é essencialmente amoroso e, portanto, efetiva­mente estratégico. Redefine-se uma “natureza humana” ativa, liberta e constitutiva. Sujeito estratégico e natureza humana são, portanto, uma só coisa: atividade desejante voltada para a alegria.

Laurent Bove dedica-se à hilaridade, ao júbilo como chave para apreender a dinâmica da alegria que conduz ao corpo coletivo. A hilaritas tem a capacidade de nos fazer passar dos afetos passivos aos ativos, abrindo a subjetividade para a potência de experiência plena. Assim, O sujeito é definido pela resistência, pela essência amorosa e alegre que se opõe ao ódio e à tristeza.

Na investigação de Bove, a resistência se constitui na complexidade de desenvol­vimento do conatus e se expande em desejo amo­roso. A resistência não é passiva, ela organiza paixões positivas. Chegamos, assim, ao âmago do problema político, onde a ética da resistência, ou seja, a estratégia do conatus, torna-se arma política e instrumento de autonomia política.

Ao formar o sujeito, a resistência o transforma de súdito em ator da libertação. É a re­sistência que faz o cidadão, segundo um projeto político de autonomia que amplifica a potência da multidão. Ao romper com o imaginá­rio do direito natural e do contrato, Espinosa faz do conceito de resistência a própria possibilidade de história da multidão.

(extratos do posfácio de Antonio Negri a este livro)

 

Nos anos que se seguiram à sua publicação na França, esta obra de Laurent Bove alcançou rapidamente o status de cânone entre os estudos espinosanos. Este trabalho influenciou toda uma geração de pesquisadores e especialistas em filosofia, além do contexto acadêmico francês. Esta edição inclui um prefácio de Bernardo Bianchi, co-tradutor e organizador da tradução brasileira,  e um posfácio de Antonio Negri, autor do potente ensaio sobre Espinosa, A anomalia Selvagem, também publicado pela Politeia.

 


Sobre o Autor

Laurent Bove é professor emérito da Université de Amiens. É membro do Centre d'Etudes en Rhétorique, Philosophie et Histoire des Idées, da Escola Normal Superior de Lion..

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