Ecologia e revolução em Herbert Marcuse

Código: 9786588230107
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Autor e autoras: Herbert Marcuse com artigos de Aléxia Bretas, Carla Rodrigues, Deborah Antunes, Imaculada Kangussu, Isabel Loureiro, Marilia Mello Pisani, Sarah Surak e Savita Singh.

Ficha Técnica: 240 páginas  |  14x20x1 cm  |  313g  |  papel Avena 80  |  maio/2025  |  ISBN: 978-65-88230-10-7

 

Este é o segundo volume da coleção A grande recusa. São 5 textos de Marcuse sobre ecologia, seguidos de ensaios críticos por filósofas brasileiras e estrangeiras.

A publicação de Ecologia e revolução em Herbert Marcuse no ano da COP30 em Belém não é fortuita. Exatos 30 anos depois da primeira edição da COP em Berlim, as preocupações mundiais com o aquecimento global, as emergências climáticas e a justiça ambiental continuam a desafiar governos, organizações, cientistas, formadores de opinião e ativistas. Isso porque seus efeitos tendem a se agravar em amplitude e intensidade, tanto ao Norte, quanto ao Sul global.

A contradição entre a proliferação de discursos ecológicos e as atividades que ameaçam e destroem ecossistemas foi apontada por Herbert Marcuse já em 1972.  Em conferência publicada aqui como “Ecologia e revolução”, o filósofo mostra algo extremamente preocupante: a apropriação das pautas ambientais pelo sistema capitalista na forma da “lavagem verde”, o marketing da imagem ecologicamente responsável de marcas e produtos, mas sem adotar práticas ecológicas.

A posição de Marcuse em relação à ecologia é bastante original. Primeiro, porque natureza e cultura não estão em oposição, mas são partes de uma totalidade aberta e potencialmente reconciliáveis. Segundo, porque as reflexões sobre natureza ambiental refletem sempre as relações desta com a natureza interna dos sujeitos. Assim, ecologia tem eco em nossa subjetividade.

Para Marcuse, libertar a natureza é recuperar nossas forças vitais postas em risco e desperdiçadas pela racionalidade instrumental, monetária e guerreira do sistema capitalista, que põe tais forças a seu serviço em intermináveis performances competitivas. Marcuse insiste na necessidade de romper com a experiência mutilada do mundo e na importância política de novas sensibilidades que recusem o controle – que alcança níveis pulsionais profundos –, para a vitória na revolução sociopolítica.

 

Textos de Marcuse neste volume

Ecologia e revolução || Ecologia e crítica da sociedade moderna || Natureza e revolução || Filhos de Prometeu: 25 teses sobre tecnologia e sociedade || A transformação radical das normas, das necessidades e dos valores.

Ensaios críticos

"Nota editorial poético-política" de Deborah Antunes || "Prefácio" de Imaculada Kangussu || "Progresso para quem?" de Isabel Loureiro || "Por que, então, se preocupar com a ecologia de Marcuse?" de Sarah Surak || "Para uma crítica do (des)envolvimento e das (tecno)logias verdes" de Marilia Pisani || "Feministas, luta anticapitalismo e 'natureza'" de Carla Rodrigues || "Quatro poemas" de Savita Singh || "A natureza também aguarda a libertação!" de Aléxia Bretas.

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