Autor | Antonio Negri |
Edição | 2ª Edição | Out/2018 |
Dimensões | 21x14x2cm |
Páginas | 412 páginas |
Redigido entre 1979 e 1980, a anomalia selvagem: poder e potência em Espinosa, publicado pela primeira vez no Brasil em 1993 e agora relançado em edição revista por Homero Santiago e Mario Marino, é uma prova da força do pensamento de Antonio Negri, um dos mais importantes e influentes filósofos da atualidade. Tal como Gilles Deleuze, pensador com o qual tem vários pontos de contato – e que, juntamente com Pierre Macherey e Alexandre Matheron, assina um dos prefácios deste livro -, Antonio Negri encontrou na “”metafísica materialista”” de Baruch Espinosa (1632-1677) os elementos para pensar “uma fenomenologia da prática revolucionária” constitutiva do futuro. Como observa Marilena Chaui em texto recolhido em posfácio, o filósofo italiano não se curva a nenhuma das leituras anteriores da obra de Espinosa, nem se ocupa de interpretações menores: “De maneira vigorosa, erudita e combativa, Negri articula a filosofia espinosana à história (econômica, social, política e intelectual) do século XVII para mostrar, antes de tudo, que a obra de Espinosa não é o reflexo passivo de sua época, mas uma compreensão de seu tempo que lhe permite pensar o futuro e abrir-se para ele”.